quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Estrongiloidiase

  

 

·      Agente etiológico

 

            A Estrongiloidiase é uma Infecção causada por Strongyloides stercoralis, um gênero de parasitas e também um geo-helminto, que se instala no sistema gastro-intestinal. 

 

Figura 1 – Microscopia do parasita Strongyloides stercoralis, causador da Estrongiloidiase. 


 

Fonte: https://www.fciencias.com/2020/06/23/estrongiloidiase-infeccao-por-nematodeo-espaco-saude/

 

            Algumas larvas rabditiformes tornam-se, dentro do intestino, larvas filariformes infecciosas que entram novamente na parede do intestino, fazendo um curto-circuito no ciclo de vida. A fêmea se instala e infesta o intestino delgado.

            Em algumas ocasiões, as larvas filariformes passam pelas fezes e reentram pela pele da região glútea e das coxas. Essa autoinfecção pode resultar em cargas parasitárias extremamente altas (síndrome da hiperinfecção).

 

·      Vetor

            As larvas currens (que causam a infecção rastejante) é uma forma de larva migratória cutânea específica da infecção por Strongyloide

 

·      Manifestação clínica

            

            Geralmente começa com algumas erupções na região perianal acompanhada por prurido intenso. Essas erupções maculopapulares ou urticariformes inespecíficas podem ocorrer.

            Sintomas pulmonares também podem acontecer e infecções intensas podem favorecer o aparecimento da síndrome de Löffler, com sintomas com tosse, sibilos e eosinofilia. Outros sintomas como anorexia, dor e sensibilidade epigástricas, diarreia, náuseas e vómitos podem ocorrer. Contudo, nas infecções graves, há má absorção e enteropatia perdedora de proteína podendo resultar em perda ponderal e caquexia.

 

·      Tratamentos disponíveis

 

O diagnóstico para identificação da presença desse verme é através das fezes. Se postivo usa-se Ivermectina e alternativamente, albendazol. Contudo a taxa de cura é mais alta com ivermectina do que com albendazol.

Em pacientes imunocomprometidos talvez seja necessária uma terapia prolongada ou cursos repetidos. Em pacientes graves que não conseguem tomar fármacos orais, foram usadas preparações retais da ivermectina ou, às vezes, formulações subcutâneas veterinárias da ivermectina.

·      Informação epidemiológica no municio ou região metropolitana

            No Site da Prefeitura Municipal de Maranguape (http://www.maranguape.ce.gov.br/secretaria-de-saude/) região Metropolitana de Fortaleza, não há relatos de doenças causadas por esse parasita.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Libras: a língua e sua importância na formação de Professores




A IMPORTÂNCIA DA INSERÇÃO DA LÍBRAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA
Fonte: Wanderley Santos (2016) <<https://www.linkedin.com/pulse/importância-da-inserção-   
l%C3%ADbras-na-sociedade-wanderley-santos>>

O número de pessoas surdas é gigantesco e crescente, e devido a esse crescente número de portadores dessa deficiência fez-se necessário a formação e a atuação de movimentos sociais e políticos para o resgate dos surdos da marginalização linguístico-educacional ao qual são submetidos. 
A libras foi reconhecida através da Lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002, e apesar de já se terem passado 18 anos, ainda é considerada uma língua muito difícil e complexa.  E em   igual complexidade, destacamos os movimentos dos intérpretes de libras, paralelamente ao movimento dos Surdos, em prol do reconhecimento das libras como uma língua brasileira.
Segundo Monteiro (2006) há pessoas surdas em toda a parte do Brasil, entretanto, ele relata que muitos surdos são invisíveis à Sociedade, passando a viver isoladamente em lugares comuns como praças, bares, cinemas e as próprias associações de surdos. 
Para os surdos a sua comunicação se dá por meio da língua de sinais, mas devido a fatores políticos, nem sempre foi possível estabelecer comunicação por meio desta língua. Nos dias de hoje tivemos um avanço na difusão dessa língua, entretanto ainda falta muito para chegarmos a nível nacional ou até mesmo ser considerado como uma segunda língua (BIDARRA; CONSTÂNCIO, 2020). 
Segundo 
Cerny, Quadros e Barbosa (2009) ressaltaram que os cursos de Letras-Libras tem como principal objetivo formar professores de Língua de Sinais e assim garantir a inclusão social de minorias linguísticas, além de potencializar e dinamizar o campo de pesquisa com o intuito de melhorar a vida dos surdos e dos cidadãos de modo geral. Por isso a importância na expansão de cursos como esses de formação de professores por todo o país.

Referência Bibliográfica

BIDARRA, J.; CONSTÂNCIO, R. F. J. Arbitrariedade e Iconicidade na constituição dos Itens Lexicais da Libras. Línguas & Letras, v. 20, n. 48.

CERNY, R. Z.; QUADROS, R. M.; BARBOSA, H.. Formação de professores de Letras-Libras: construindo o currículo. Revista e-Curriculum, v. 4, n. 2, 2009.

MONTEIRO, M. S. História dos movimentos dos surdos e o reconhecimento da Libras no Brasil. ETD-Educação Temática Digital, v. 7, n. 2, p. 292-305, 2006.

Link dos artigos citados




quinta-feira, 30 de maio de 2019

“Verdades ou Mitos: superando os limites da razão˜”


 A nova era midiática onde tudo que é vivido é compartilhado, abriu as portas para a divulgação de “FAKE NEWS’’, notícias falsas. E como se não bastasse a divulgação de mentiras para difamar pessoas, essa onda chegou até os animais, fortalecendo uma cultura supersticiosa. 
     Quem nunca ouviu falar que gato preto dar azar? Que o piado de uma coruja é mau agouro? Corvos é sinal de morte? Que sonhar com cobra é traição? 


                                               Fonte: Autor (2019).
          

            Verdade ou mito? Até onde esse comportamento está dentro dos limites da razão? A pura falta de informação, preconceito e crendices que se espalha rapidamente nas redes sociais hoje em dia, favorecem o surgimento de muitos mitos, e confundem as pessoas e colocam os animais em risco. 
As fake news sempre têm o objetivo de difamar alguém, de propagar inverdades e isso acaba prejudicando quem é apontado.Muitos que acreditam nessas histórias, capturam os animais para rituais de sacrifício e oferenda, principalmente nas sextas-feiras 13.
Para desmistificar essas crendices, diversas ONGs e simpatizantes da causa animal se reuniram em campanha para lutarem contra essa ideia maluca de que gatos pretos trazem azar.


  Corujas são exterminadas de forma injusta. O conhecido “rasga mortalha” e o presságio de morte, faz com que as pessoas temam e assim matem esses animas. Essas aves possuem uma série de adaptações morfológicas, ecológicas e comportamentais para vida noturna. É verdade que elas frequentemente habitam casas abandonadas e igrejas.

Fonte: https://www.google.com/search?q=campanha+contra+sacrificio+de+gatos+pretos (2019).
 

       
          Uma entrevista que saiu na super interessante fala “Os sacrifícios visam fazer circular a energia que anima tudo no mundo, o axé”, diz o pesquisador Rodrigo Pereira. “Ao se sacrificar um animal, não está se matando uma vida, mas sim fazendo essa energia que anima orixás e homens ser redistribuída.” Ou seja, o sangue, fonte de axé, é doado aos deuses.




As pessoas mais antigas contavam aos jovens que existia uma cobra preta que mamava. Por muitos e muitos anos, e até hoje em algumas regiões do interior, há muitas lendas e mistérios que envolvem animais e seres que nunca foram confirmados pela ciência, mas habitam na imaginação de pessoas que ficam assustadas somente de ouvir falar em tais criaturas.
Quando se fala sobre animais, tem gente que nem gosta de falar o nome, com medo de que ela possa aparecer. Muitos evitam certos locais e horários para não cruzarem com esses animais em seus caminhos.
Outra lenda ou crença que chamou a atenção de muitas pessoas e causou terror em meados da década de 90, foi a do chupa-cabras, um animal que chupa o sangue e mutila outros animais. Essa figura folclórica mexeu com o imaginário dos Brasileiros. Foram inúmeras formas de descrição dessa figura vampiresca. Comparações com quadrúpedes, vampiros, lobos e macacos.



Fonte:google.imagens/chupa+cabra+jpeg (2019).

Os relatos diziam que eles apareciam e agiam em períodos noturnos e em áreas rurais. Que capturavam cabras, galinhas e cães. Chupavam seu sangue e estraçalhavam.
Em uma reportagem cedida ao fantástico, uma veterinária acreditava que uma pessoa matava os animais e drenava o sangue para rituais religiosos e que não acreditava na existência de um animal como esse.
Porém, o medo do encontro com o chupa-cabras, proporcionou uma caça a esse animal e muitas vezes, animais que eram avistados ao longe do período noturno, eram abatidos por engano.
Portanto, é extremamente necessário que antes de sair divulgando FAKE NEWS na rede, faça-se uma consulta da veracidade da notícia, com fontes confiáveis. Pois, muitas vezes, os animais são vítimas da ignorância humana.



Fonte: 




        

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