Fonte: Wanderley Santos (2016) <<https://www.linkedin.com/pulse/importância-da-inserção-
l%C3%ADbras-na-sociedade-wanderley-santos>>
O número de pessoas surdas é gigantesco e crescente, e devido a esse crescente número de portadores dessa deficiência fez-se necessário a formação e a atuação de movimentos sociais e políticos para o resgate dos surdos da marginalização linguístico-educacional ao qual são submetidos.
A libras foi reconhecida através da Lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002, e apesar de já se terem passado 18 anos, ainda é considerada uma língua muito difícil e complexa. E em igual complexidade, destacamos os movimentos dos intérpretes de libras, paralelamente ao movimento dos Surdos, em prol do reconhecimento das libras como uma língua brasileira.
Segundo Monteiro (2006) há pessoas surdas em toda a parte do Brasil, entretanto, ele relata que muitos surdos são invisíveis à Sociedade, passando a viver isoladamente em lugares comuns como praças, bares, cinemas e as próprias associações de surdos.
Para os surdos a sua comunicação se dá por meio da língua de sinais, mas devido a fatores políticos, nem sempre foi possível estabelecer comunicação por meio desta língua. Nos dias de hoje tivemos um avanço na difusão dessa língua, entretanto ainda falta muito para chegarmos a nível nacional ou até mesmo ser considerado como uma segunda língua (BIDARRA; CONSTÂNCIO, 2020).
Segundo
Cerny, Quadros e Barbosa (2009) ressaltaram que os cursos de Letras-Libras tem como principal objetivo formar professores de Língua de Sinais e assim garantir a inclusão social de minorias linguísticas, além de potencializar e dinamizar o campo de pesquisa com o intuito de melhorar a vida dos surdos e dos cidadãos de modo geral. Por isso a importância na expansão de cursos como esses de formação de professores por todo o país.
Referência Bibliográfica
BIDARRA, J.; CONSTÂNCIO, R. F. J. Arbitrariedade e Iconicidade na constituição dos Itens Lexicais da Libras. Línguas & Letras, v. 20, n. 48.
CERNY, R. Z.; QUADROS, R. M.; BARBOSA, H.. Formação de professores de Letras-Libras: construindo o currículo. Revista e-Curriculum, v. 4, n. 2, 2009.
MONTEIRO, M. S. História dos movimentos dos surdos e o reconhecimento da Libras no Brasil. ETD-Educação Temática Digital, v. 7, n. 2, p. 292-305, 2006.
Link dos artigos citados
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por participar!